Estratificação da carteira
Estratificação da carteira
Ter informações detalhadas de cada beneficiário é o sonho de consumo de dez em cada dez operadoras de saúde.
Seria perfeito conhecer o padrão de utilização, as doenças instaladas, os tratamentos em andamento e a evolução da saúde de cada indivíduo.
Infelizmente, devido a fatores diversos como localização geográfica, uso de rede credenciada a qual não se tem acesso detalhado ao prontuário, alto custo de realização de checkups em toda a população e a disponibilidade do próprio beneficiário em participar de ações desse tipo tornam esse desejo em algo utópico.
Todavia, valendo-se de bons sistemas de gestão, conhecimento em mineração de dados e critérios médicos bem estudados, é possível segregar a carteira de beneficiários a fim de traçar ações mais pontuais e assertivas em grupos menores da população assistida.
Prevalência de determinadas doenças, realizações de alguns procedimentos isoladamente ou em conjunto com outros, mudança no padrão de uso da rede medica, utilização de pronto-socorros, além de fatores sociais e clínicos declarados pelo beneficiário, como local de moradia, doenças previamente instaladas, histórico familiar ou idade, sexo e até mesmo raça, servem como parâmetros para agrupar os beneficiários e traçar metas e parâmetros para cada grupo de risco.
O sucesso desse tipo de ação está embasado em um profundo conhecimento dos perfis de saúde que se quer estudar, baseado no perfil da carteira como um todo, e em boas ferramentas de análise de dados em massa.