Gestão de doenças crônicas nas operadoras de saúde
Gestão de doenças crônicas nas operadoras de saúde
A Gestão de doenças crônicas tem ocupado um espaço muito relevante nas operadoras de planos de saúde. Como uma forma de antever o futuro, identificar as ameaças e os impactos financeiros no custo assistencial. A gestão de doenças crônicas vem apoiar as iniciativas das operadoras para assegurar sua sustentabilidade. O maior desafio delas é identificar de que forma elas podem atuar para controlar e reduzir o número de casos.
Em média, as carteiras de beneficiários das operados contam com 5% de pacientes crônicos, que respondem aproximadamente por 50% dos custos assistenciais. Portanto, gerenciar de forma eficiente e eficaz a saúde desses pacientes é prioridade zero para as operadoras.
Agora que já comentamos a importância do gerenciamento de doenças crônicas, vamos a algumas dicas para pôr isso em prática:
Levante os dados
Em administração de serviços de saúde são necessários dados, estes, ao serem submetidos a determinadas elaborações vão gerar informações para tomada de decisões. Portanto, crie um banco de dados estatístico específico para seus beneficiários portadores de doenças crônicas. Aproveite os registros existentes em seu ERP e classifique-os por patologias crônicas, como por exemplo, portadores de doenças cardiovasculares, asma, rinite, bronquite, enfisema pulmonar, diabetes, hipertensão, insuficiência cardíaca, distúrbios ligados ao álcool e drogas, depressão etc. Desse modo, você conseguirá enxergar a proporção dos riscos apresentados pelas doenças crônicas e pensar em estratégias de controle eficazes.
Mapeie sua população de crônicos
O mapeamento da população de crônicos em uma operadora de saúde consiste basicamente em levantar de forma estruturada dados como a frequência de atendimento ambulatorial e hospitalar de cada patologia crônica, de modo que se consiga identificar os pontos críticos e definir ações para melhorar a saúde dos seus beneficiários e ter previsibilidade dos custos assistenciais. Programas de medicina preventiva são excelentes estratégias, além de contribuírem para a promoção da saúde, ajudam na redução de custos com saúde assistencial.
Como uma das grandes dificuldades que se apresenta aos gestores das operadoras de saúde é referente à mensuração dos pontos críticos inerentes as doenças crônicas, sugiro a utilização da ferramenta tecnológica denominada dashboard, ele é nada mais é do que um painel visual que apresenta de forma centralizada em tempo “real” ou consolidado periodicamente, um conjunto de indicadores e suas métricas que com certeza irão contribuir em muito para você gerenciar com eficiência as doenças crônicas.
Organize os processos
Mensurar e mapear os processos a serem implantados é essencial, mas não é tudo, se eles não estiverem estruturados de modo a funcionar em cadeia, certamente comprometerá os resultados almejados. Portanto, alie-os às estratégias elegidas, obtenha a anuência de todos os envolvidos e não deixe de fora do planejamento como medida de controle, práticas de curto, médio e longo prazo, entre outras.
Crie um projeto de gestão de grande escala
Os projetos de gestão de doenças crônicas de grande escala, tem se mostrado em comparação aos pequenos programas, ser mais eficiente e menos oneroso, devido ao benefício da economia em escala, pois os recursos podem ser agrupados em muitos pacientes e os custos reduzidos.
Foque no paciente
É essencial fornecer aos pacientes orientação específica que possa levá-los a maximizar suas habilidades de autocuidado, portanto, visitas médicas regulares, check-up preventivo e o cumprimento do tratamento, que pode ser monitorado por especialistas do setor, não devem ser negligenciados.
Faça uso de tecnologia adequada
Certifique-se de que a tecnologia utilizada em sua empresa está à altura de atender as dicas aqui preconizadas bem como toda dimensão de um projeto dessa natureza. Em caso de dúvida, vale lembrar, que existem consultorias especializadas em avaliar software de gestão que pode ser de grande ajuda nesse momento.