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Obesos devem pagar mais pela saúde?

Published by Caio Almeida on 31/10/201931/10/2019

Obesos devem pagar mais pela saúde?

O problema da obesidade já é tido com uma das maiores causas de morte no mundo e esses números são alarmantes também no Brasil. Pensando nisso, a ANS através do incentivo a programas de medicina preventiva procura estimular as operadoras de saúde a cuidar de seus beneficiários antes que os problemas aconteçam. Diversas doenças associadas a obesidade trazem, além do risco de morte, diversas complicações que afetam a vida do paciente, como o diabetes, a hipertensão e problemas articulares. Esses problemas acabam impactando não somente a saúde como também a vida social e profissional do obeso.

Como o tratamento não pode ser imposto e muitas vezes vem acompanhando de diversas questões psicológicas que passam por primeiramente reconhecer que está com uma doença, nem sempre é fácil trazer esse paciente para dentro de ações de conscientização e tratamento da obesidade. Em função disso, em alguns países do mundo, e também já começando a ser cogitado aqui no Brasil, começa a tomar corpo uma linha de pensamento que defende que obesos paguem mais pelo plano de saúde.

A proposta controversa não é simplesmente taxar o obeso, mas sim fazê-lo nos casos em que o indivíduo não cuida de sua saúde e busca tratamentos para tentar reverter o problema. Os apoiadores da medida defendem que, nesse caso, a punição é mais eficaz que a premiação e atingindo o bolso do paciente pode-se chegar a tão desejada conscientização.

Isso nos leva a diversas questões morais e éticas, pois pode se caracterizar uma medida discriminatória. Além disso, com o custo mais elevado de planos de saúde para obesos, empresas tenderiam a evitar contratá-los para não majorar a despesa com a apólice de saúde. Segundo uma pesquisa recente da Aon Hewitt, 60% das empresas norte-americanas pretendem adotar esse tipo de medida. Por lá, inclusive, já existem empresas praticando isso a alguns anos, quer com funcionários tabagistas como com hipertensos.

Como nos EUA as empresas tem autonomia para decidir sobre isso, sem interferência do governo, o processo é mais fácil de ser implantado. Aqui no Brasil a discussão será muito mais ampla e espinhosa. Além de passar pelo crivo da ANS, medidas como essa irão esbarrar no congresso, nos sindicatos e na CLT. Comprar essa briga precisa realmente valer a pena. Talvez seja o caso de esperar para ver o resultado efetivo obtido em outros países antes de mexer nesse vespeiro.

De qualquer forma, de maneira ainda velada, muitas operadoras no Brasil, principalmente nos planos coletivos por adesão, procuram barrar beneficiários nessa condição, negando a contratação e deixando esse consumidor sem um produto que atenda suas condições.

Categories: Opinião
Tags: ANSCusto AssistencialGestão de CustosGestão de RiscosGovernoMedicina PreventivaMinistério da SaúdeObesidadeOperadoras de SaúdeQualidade de VidaSaúde

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